Na Paraíba, existem 22 estabelecimentos licenciados para lidar com radiação pelo Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia ligada ao Ministério da Ciência e da Tecnologia responsável não só pelo licenciamento, mas também pelo controle e fiscalização do uso da chamada radiação ionizante. São 10 indústrias, 5 clínicas de medicina nuclear, 3 de radioterapia e 4 institutos de pesquisa.
Em uma escala de maior perigo de contaminação radioativa se encontram no topo as usinas nucleares (Angra I e Angra II, no País). Contudo, técnicas medicinais como a radioterapia são rigorosamente controladas para evitar vazamento de radiação. Maria Helena Marechal, coordenadora geral de instalação médicas e industriais da CNEN, explicou que as licenças para clínicas de radioterapia só são concedidas se o estabelecimento atender a normas de segurança.
"No caso do tratamento de radioterapia, há um rígido controle no transporte da bomba de cobalto (um dos elementos radioativos usados na radioterapia, que também pode usar o césio-137, entre outros) que é o material radioativo envolvido na técnica. Ele só pode ser comprado ou devolvido com a nossa autorização", explicou Maria Helena. A fiscalização em clínicas de radioterapia é feita anualmente ou de maneira excepcional se surgir alguma denúncia de risco de vazamento de radiação.
Mapa da Paraíba.
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